PG recebe recurso do Condesb para investir no projeto Cerco Eletrônico

A 215ª reunião do Conselho ocorreu nesta terça-feira (31), em São Vicente

31/10/2017

O Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) homologou a liberação de recurso de R$ 551,1 mil para a Prefeitura de Praia Grande investir no projeto Cerco Eletrônico. A medida foi confirmada durante a 215ª reunião do órgão que ocorreu nesta terça-feira (31), em São Vicente.

O valor funciona como complemento aos investimentos voltados ao projeto, que prevê a instalação de câmeras de monitoramento de veículos (com identificação de placas) nas marginais a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega. O recurso é proveniente do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano.

Pioneira na região quanto ao monitoramento por câmeras, Praia Grande continua investindo na Segurança Pública e já conta com cerca de 1.800 câmeras instaladas na Cidade. Os equipamentos existentes auxiliam tanto na proteção aos prédios públicos como também ações preventivas da Guarda Civil Municipal (GCM) e ostensivas da Polícia Militar. A central de monitoramento do Cicoe funciona diariamente, 24 horas por dia, e as imagens captadas são analisadas por guardas municipais, um agente de trânsito e um policial militar.

Ainda no encontro, o Condesb também aprovou a liberação de recursos para dois projetos de Guarujá. O primeiro, no valor de R$ 1,8 milhão, resultará em nova iluminação pública ornamental para a avenida da orla da praia e do calçadão da praia do Tombo. O segundo, de R$ 2,2 milhões, para obras semelhantes na praia das Pitangueiras.

Segurança – O tema mereceu destaque durante a 215ª reunião do Condesb. Mourão solicitou o agendamento de uma reunião entre os prefeitos da Região e o delegado geral da Polícia Civil, Youssef Abou Chahin, em busca de soluções metropolitanas com o objetivo de melhorar a segurança na Baixada Santista.

Após apresentação de dados das ações desenvolvidas pela Polícia Civil na Região, o presidente do Condesb afirmou que todos têm obrigação de discutir segurança e que o debate deve ser amplo. “Os números de furto, por exemplo, precisam ser mais bem trabalhados. Assim evitamos uma interpretação equivocada do problema. As prefeituras precisam ter acesso aos dados de forma mais aprofundada. Desta forma terão condições de melhorar as informações e programar ações específicas de prevenção”.

Resíduos Sólidos - Outra pauta debatida foi a questão do destino final dos resíduos sólidos na Região. Em reunião fechada entre membros do Condesb, foi analisada uma prévia do relatório sobre o tema. Novas discussões serão realizadas para finalizar e encaminhar o processo para audiência pública no início de dezembro. “Assim serão finalizados todos os processos técnicos que levem a caracterização do modelo de tecnologia e os locais que poderão ser utilizados”, disse Mourão.