Plano de Gestão de Resíduos Sólidos da Baixada Santista é debatido em reunião

Encontro ocorreu nesta sexta-feira (24), na sede da Agem

24/11/2017

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As cidades da Região deram mais um passo nesta sexta-feira (24) na consolidação do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos da Baixada Santista. Em reunião que debateu o tema, na sede da Agência Metropolitana (Agem), prefeitos da região, secretários de Meio Ambiente e técnicos acompanharam apresentação do Instituto de Pesquisa e Tecnologia (IPT) do Estado de São Paulo. O objetivo dos trabalhos é finalizar todos os processos técnicos que levem a caracterização do modelo de tecnologia e os locais que poderão ser utilizados.

Após as discussões, os participantes do encontro definiram que ocorrerá outra oficina técnica de trabalho ainda neste ano. Já em janeiro de 2018 será realizada uma audiência pública em que a população terá condições de discutir o tema. Também ficou definido que os prefeitos da região visitarão instalações que já estão em funcionamento e que poderão servir de modelo para o que será empregado na Região.

O prefeito de Praia Grande e atual presidente do Conselho de desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), Alberto Mourão, analisou de forma positiva a presença de prefeitos das cidades da Região no encontro. Além do administrador praia-grandense, também participaram das atividades os chefes dos Executivos de Guarujá, Cubatão e Bertioga. “Acho positivo a presença dos prefeitos que estão com vontade de enfrentar o problema do destino final dos resíduos e entendem o prazo curto que temos. Não há solução de forma individual. Isso é um ponto importante. Estamos buscando a melhor tecnologia para baixar o custo de investimento”.

Mourão destacou ainda que o relatório do IPT dará suporte para que as cidades possam direcionar suas ações. “Esse trabalho técnico e aprofundado com os olhos do Instituto e com a presença da Cetesb dá credibilidade ao processo. Sai do âmbito de uma cidade e se torna algo metropolitano com uma visão regional. Isso é um diferencial”.

O presidente do Condesb explicou ainda que umas das principais preocupações é encontrar uma tecnologia que já esteja em funcionamento. “São oferecidas tecnologias, mas que não estão funcionando. Desta forma não temos como provar que é economicamente viável. No Brasil não tem, por isso vamos atrás em outros países. A partir daí vamos verificar o que é melhor, a criação de um ou dois consórcios”.

Prazo – De acordo com dados da Cetesb, o Aterro Sanitário Sítio das Neves, na Área Continental de Santos, o principal da Região, tem vida útil até maio de 2019. O local recebe resíduos sólidos produzidos em sete das nove cidades da Região. Por conta disso, os trabalhos do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos da Baixada Santista seguem sendo intensificados.