Praia Grande é destaque em evento de Medicina de Família e Comunidade

Cidade conta com 100% de cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF)

6/12/2017

A estrutura da Saúde em Praia Grande no setor da Atenção Básica, os atendimentos realizados na Estratégia Saúde da Família e o desenvolvimento dos programas de Residência Médica na Cidade foram destaques durante evento da Associação Paulista de Medicina de Família (APMFC) e Comunidade. O encontro ocorreu na noite de terça-feira (5), na capital e reuniu profissionais de todas as regiões do Estado de São Paulo.

A solenidade marcou também as comemorações do Dia Nacional do Médico de Família e Comunidade, data festejada por estes profissionais no próprio dia 5 de dezembro. Por conta disso, a APMFC decidiu organizar o encontro para valorizar a atuação desses médicos e promover uma maior interação e troca de informações entre eles.

O secretário de Saúde Pública de Praia Grande, Cleber Suckow Nogueira, realizou palestra em que apresentou a estrutura da área da Saúde existente em Praia Grande. O dirigente participou ainda de debate sobre os avanços e as perspectivas futuras da Medicina de Família e Comunidade ao lado dos secretários de Saúde de São Paulo, São Bernardo do Campo e Araraquara.

Durante sua apresentação, Suckow ressaltou que Praia Grande tem investido maciçamente na Atenção Básica com o foco na prevenção de doenças. Entre os dados, destaque para inauguração de novas Usafas, revitalização e ampliação das já existentes, aumento no número de equipes de Saúde da Família, criação de 9 Academias de Saúde, modernização de equipamentos, desenvolvimento de capacitações para os profissionais do setor e informatização dos sistemas de agendamentos de consultas e exames e dispensação de medicamentos.

“Praia Grande é o único município da Baixada Santista que tem 100% de cobertura no Saúde da Família. Ao longo dos últimos anos a Cidade deu um salto de qualidade que beneficiou os munícipes e também turistas que são atendidos, além dos profissionais do setor. Ainda temos muito que avançar e seguiremos trabalhando para aumentar a qualidade dos serviços prestados”, disse o secretário.

O titular da Sesap afirmou ainda que a participação em eventos como o da APMFC funciona também como ferramenta para comprovar que Praia Grande está avançando, tomando decisões acertadas e no caminho certo. “Estarmos aqui é positivo para o Município e também para a Baixada Santista. Essa troca de informações é fundamental porque podemos analisar também o que outras cidades em regiões diferentes estão colocando em prática”.

Suckow aproveitou a oportunidade e confirmou que a Cidade ampliará os programas de Residência em Medicina de Família e Comunidade e também da Multiprofissional . “Temos dois programas de Residência que são referência para Baixada Santista. Não temos o apoio de nenhuma instituição educacional, implantamos os dois devido à competência técnica da Sesap. O prefeito Alberto Mourão já sinalizou de forma positiva para no início do ano fazermos concurso com o cargo de Médico de Família e Comunidade exigindo o título ou residência médica. Dessa forma o setor terá um salto qualitativo grande. Ainda em 2018 vamos formar a primeira turma de residentes em março e será aberta processo para a vinda de novos residentes. Isso resultará na ampliação de profissionais nas Usafas”.

O presidente da APMFC, Renato Walsh, acredita que em um cenário de expansão das atividades para o médico especialista em Medicina de Família e Comunidade nos próximos anos. “Ainda pelos próximos cinco, dez anos, no Estado de São Paulo e em todo Brasil a tendência é de crescimento para esse especialista que tem como característica o cuidado e proximidade com o paciente. Os municípios que ainda não contam com o programa de Residência, percebendo o êxito de quem adotou essa iniciativa, vão rever esse decisão”.

O diretor Científico da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Giuliano Dimarzo, disse que a especialidade vem se consolidando também no setor privado, não apenas no público. “Incentivar a formação desses médicos é positiva. A fixação desses médicos na comunidade favorece o atendimento desenvolvido. Quem ganha com isso é o paciente”.