Escola do Bairro Ribeirópolis realiza Cãominhada na sexta-feira (29)

EM Roberto Francisco mobiliza comunidade sobre prevenção aos maus-tratos de animais

Por Daniel Elias | 27/4/2022

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Conscientizar alunos e comunidade sobre a prevenção aos maus-tratos e crueldade com os animais de estimação, a EM Roberto Francisco dos Santos colocou em prática o projeto Abril Laranja. Ao longo do mês os professores da unidade, localizada no Bairro Ribeirópolis, desenvolveram diferentes trabalhos com os estudantes. Para fechar a campanha, na próxima sexta-feira (29), às 13h30, a escola realiza uma Cãominhada.

Para marcar o momento, pais, alunos e toda a comunidade foi convidada a levar seu animal de estimação. Apesar do nome Cãominhada não precisa ser exclusivamente cachorro para participar, os interessados podem levar gatos e outros “bichinhos”. Para chamar a atenção, foi solicitado que, quem puder, use uma camiseta laranja. A iniciativa percorrerá as ruas no entorno da escola.

Unidade de ensino vizinha, a EM Visconde de Mauá foi convidada a se integrar e participar da Cãominhada. De acordo com a diretora da EM Roberto Francisco dos Santos, Tulla Cesar de Souza, a ação surgiu da mobilização dos professores. “Foi uma ação que nasceu de forma conjunta com o envolvimento dos educadores. Eles tiveram a ideia de a gente encerrar o projeto com a Cãominhada e mobilizar a comunidade”.

O passeio no entorno da escola, encerra uma séria de ações desenvolvidas pelos professores em sala de aula desde o início de abril. Entre as atividades realizadas estão a leitura de texto sobre direito dos animais, a exibição de vídeos sobre como evitar maus-tratos e orientação sobre os tipos de pets pode se ter em casa. A unidade ainda confecciona painel com fotos dos alunos com os seus bichos de estimação.

Essa será a primeira vez que a EM Roberto Francisco dos Santos realiza o Abril Laranja. De acordo com a diretora, a ideia é de que a iniciativa passe a fazer parte do Projeto Político Pedagógico (PPP) da unidade. “Precisamos fazer a nossa parte. Conscientizar alunos e familiares sobre a posse consciente dos animais. Não é porque o gato ou cachorro ficou velho ou doente que podemos descarta-los em qualquer lugar”, explicou Tulla de Souza.