Por Rafaela Ribeiro
Março é o mês de conscientização da endometriose, doença que afeta de 10 a 15 por cento das mulheres em idade reprodutiva. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 10% das mulheres de 24 a 35 anos no país são atingidas pela doença. E para trazer mais informações sobre o tema, no dia 4 de março Praia Grande irá sediar a Caminhada EndoMulheres. A ação é realizada pela Associação de Endometriose da Baixada Santista e conta com apoio da Prefeitura de Praia Grande, através da Subsecretaria de Ação e Cidadania.
De acordo com a organização, Praia Grande foi escolhida para ser a primeira cidade da Região a receber a caminhada por ser a cidade do litoral santista que mais investe em saúde e também por ser uma das apoiadoras da causa.
A EndoMulheres de Praia Grande irá seguir o padrão de outras caminhadas que já acontecem no País e no Mundo sobre o tema e contará com balões, camisetas e faixas na cor amarela (cor oficial da campanha do mês de conscientização a endometriose: “março amarelo”).
A concentração para a “Caminhada EndoMulheres de Praia Grande” terá início às 9 horas em frente ao Espaço Conviver do Boqueirão (Avenida Presidente Castelo Branco, s/nº). A largada será a partir das 10 horas, tendo como ponto de chegada a Praça Portugal, no Bairro Guilhermina, onde irá ocorrer um bate-papo ao ar livre com o tema: “O que é? Quais os sintomas? Qual Tratamento? Onde buscar ajuda?”.
O slogan da campanha “Cólica, não é mimimi, pode ser endometriose” chama a atenção para um dos sintomas mais comuns da doença e pede para que as queixas de meninas e mulheres sobre dores intensas durante o período menstrual, não sejam ignoradas ou minimizadas.
A endometriose é caracterizada pela presença do endométrio, uma mucosa que reveste a cavidade interna do útero, que ao invés de ser expelida cai nos outros órgãos da pelve, como ovários, trompas, intestino e bexiga.
Além das cólicas intensas, a endometriose pode apresentar outros sintomas como dores durante a relação sexual, dores na região pélvica, fadiga, sangramento menstrual intenso ou irregular, alterações intestinais ou urinarias durante a mensuração e dificuldade para engravidar.
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