O Grupo Formiguinhas da Praia entregou centenas de tampinhas de garrafas pet ao Fundo Social de Solidariedade de Praia Grande nesta semana. O material foi recolhido na areia da praia da Cidade e será destinado à aquisição de cadeiras de rodas para empréstimos aos moradores carentes da Cidade.
Tudo o que foi recolhido deu para encher 12 galões com capacidade para 5 litros cada. O material foi coletado em várias praias da Cidade, na faixa de areia, enquanto fazem caminhada. As “formiguinhas” são mulheres que encontraram uma forma agradável de fazer atividade física e colaborar com a limpeza do meio ambiente.
A idealizadora do projeto, Alessandra Campos, explicou que no início do trabalho encontrava mais tampinhas, mas que o número tem diminuído cada vez mais. “Soube da campanha do Fundo Social, higienizamos as tampinhas e trouxemos para cá. Já temos colegas incentivando a recolha em seus condomínios para ajudar essa campanha. É muito positivo saber que nossa ação está fazendo bem para quem ajuda e para quem recebe”.
O que muita gente joga no lixo serve como matéria prima para o Fundo Social de Praia Grande. Tampinhas de garrafas pet e lacres de latinhas de bebidas como refrigerante e cerveja são trocados por cadeiras de rodas que ficam à disposição da população.
A presidente do Fundo Social de Solidariedade, Maria Del Carmen Padin Mourão, a Maruca, parabenizou o grupo pela colaboração e explicou mais detalhes da campanha. “Tem pessoas que precisam da cadeira por pouco tempo, porque se machucaram e estão se recuperando, outras precisam por mais tempo. Todas são ajudadas pela campanha”.
Lacres e tampinhas - Quem quiser ajudar pode doar qualquer quantidade dos produtos nas unidades sociais instaladas pelo Município (PIC, Cafe e Conviver) ou na sede do Fundo Social, na Rua Emancipador Paulo Fefin, nº 775, no Bairro Boqueirão. Mais informações pelo telefone 3496-5001.
Formiguinhas - O Projeto Formiguinhas da Praia surgiu em abril do ano passado, no Bairro Canto do Forte. Enquanto caminhava, a idealizadora começou a recolher os micros lixos que encontrava em seu caminho. Buscando companhia para caminhar, postou nas redes sociais que buscava pessoas para fazer o mesmo trabalho. Aos poucos, o número de caminhantes aumentou e o grupo se organizou. Hoje há “afiliados” à ideia em todas as praias da Cidade, somando mais de 300 pessoas.
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