Atividades diferenciadas movimentam escolas de Complementação Educacional

Seduc reforçou ações no segundo semestre. Em 2023, perspectiva será de ampliar serviço

Por Daniel Elias | 27/12/2022

As dez unidades de Complementação Educacional funcionam para dar um suporte aos alunos e familiares no contraturno escolar. O atendimento oferecido pelos professores nestes espaços completa o que acontece em sala de aula. No segundo semestre deste ano, a Secretaria de Educação (Seduc) intensificou os trabalhos realizados nestes equipamentos e promoveu ações que permitissem aos alunos experimentarem novas experiências, com a expectativa de oportunizar ainda mais em 2023.

Ao longo do ano, a Seduc atendeu cerca de 1.800 alunos com idade de 6 a 14 anos nas dez unidades de Complementação Educacional. Os estudantes frequentaram o ensino regular em um período e no contraturno participavam das atividades nestas escolas. Os trabalhos realizados foram acompanhados pela Coordenadoria de Esporte e Complementação Educacional e tiveram como base os quatro pilares: atividades artísticas, educação física, educação para valores e rotina de estudos.

Os trabalhos realizados pelos professores neste período resultaram em algo novo para as unidades. As escolas foram convidadas a participar da 1ª Mostra de Práticas Pedagógicas das Complementações Educacionais. Os docentes escolheram um projeto entre todos colocados em prática e compartilharam com os demais colegas. A EM Carlos Eduardo Conte de Castro levou o coral comandado pelas professoras Enaura Boaventura de Oliveira e Regina Célia Caiffa La Farina.

Mas não foram apenas os projetos realizados nas escolas que movimentaram a rotina dos estudantes. Na Semana da Criança, por meio de parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur), os alunos puderam vivenciar momentos de muita alegria. O palco dessa diversão foi o Pavilhão de Eventos Jair Rodrigues. Uma vez no local, as crianças puderam gastar as energias nos brinquedos disponíveis e assistiram ao espetáculo teatral de fantoches apresentado pela trupe de Guarujá.

Incentivo – A prática esportiva também esteve em alta nas escolas de Complementação. Em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer (Seel), a Seduc oportunizou aos alunos experimentarem modalidades como natação, ginástica artística, futebol de campo, surf, atividades náuticas, beach soccer e vôlei de praia. O trabalho em conjunto entre as duas pastas municipais contemplou as dez unidades e contabilizou 2.112 atendimentos ao longo do ano.

Outros dois esportes fizeram parte da rotina de aprendizado dos alunos durante o segundo semestre. Uma delas foi a modalidade nova chamada Roundnet apresentada para os professores durante Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) noturno promovido pela Coordenadoria. Os estudantes também tiveram contato com o atletismo durante as atividades nas escolas. Ambos resultaram nos Festivais de Roundnet e de Atletismo promovendo a interação entre as escolas.

Futuro – Entre os pilares da atuação das escolas, assim como as atividades artísticas e a educação física, a oficina vocacional e a educação financeira também foram abordadas pelas unidades. Durante o semestre, os professores desenvolveram atividades para estimular a reflexão dos alunos. As ações buscaram fazer com que entendessem como as ferramentas matemáticas podem ser úteis ao trabalharem como dinheiro e a parte financeira, em consonância com as metas do Plano Diretor Municipal.

Segundo o responsável pela Coordenadoria de Esporte e Complementação Educacional, André Luís da Costa Marques, o objetivo da pasta municipal será de ampliar os serviços e atendimentos. Prova disso, será a implantação do segmento de Complementação Educacional na EM Cidade da Criança, situada no Bairro da Criança. A previsão é de atender mais 140 meninos e meninas, com idade de 6 a 14 anos.

“Tivemos resultados significativos este ano. As escolas promoveram ações interessantes e que nos surpreenderam”, destacou Marques. “Para 2023, queremos ampliar o atendimento. Veremos a possibilidade de levar o serviço para mais locais da Cidade. Somado a isso, temos a chegada de novos profissionais e a expectativa de promover momentos de capacitação, de eventos culturais e esportivos. Ou seja, tornar a Complementação um espaço educacional cada vez mais de projetos”.