Servidores Municipais participam de palestra sobre Saúde Mental e Relação do Trabalho

Evento fez parte do movimento Janeiro Branco

Por Aline Gomes | 31/1/2023

Ter consciência da necessidade da atenção e cuidado com a saúde mental, desmistificar preconceitos e tabus acerca do sofrimento psíquico, conhecer possíveis fatores de proteção e de risco à saúde mental dentro e fora do ambiente de trabalho e saber onde e como buscar ajuda. Estes foram alguns dos assuntos principais abordados na palestra Saúde Mental e Relação do Trabalho oferecida aos servidores públicos municipais de Praia Grande, pela Secretaria de Administração (Sead).

Promovida pela Divisão de Treinamento e Capacitação e pela Divisão de Medicina e Segurança do Trabalho da Sead, a palestra aconteceu na última sexta-feira (27) e foi alusiva ao “Janeiro Branco”, movimento social dedicado à construção de uma cultura de Saúde Mental na humanidade, liderado pelo Instituto que leva o mesmo nome.

Durante o evento, que contou com participação de aproximadamente 170 servidores, as psicólogas da Divisão de Medicina do Trabalho enfatizaram a importância de praticar regularmente atividades físicas e incluir no dia a dia momentos de lazer e atividades culturais, como forma fundamental de evitar o adoecimento e preservar a saúde mental. O objetivo foi proporcionar uma reflexão individual e coletiva sobre o trabalho e a influência que ele exerce sobre a saúde mental, buscando uma melhor compreensão e prevenção do sofrimento psíquico, para alcançar uma qualidade de vida satisfatória.

Janeiro Branco – O movimento Janeiro Branco foi idealizado pelo professor e psicólogo Leonardo Abrahão e teve início em Uberlândia (MG), em 2014, com o objetivo de chamar a atenção da humanidade para as questões e necessidades relacionadas à Saúde Mental e Emocional das pessoas e das instituições humanas.

Janeiro, sendo o primeiro mês do ano, inspira as pessoas a fazerem reflexões acerca das suas vidas, das suas relações, o que facilita uma análise detalhada sobre o tema.

A cor branca foi escolhida por, simbolicamente, representar “folhas ou telas em branco” sobre as quais se pode projetar, escrever ou desenhar expectativas, desejos, histórias ou mudanças sonhadas e desejadas pelo indivíduo e pelo coletivo.